
Hoje em dia novas técnicas de anestesia,novas técnicas de procedimentos e até materiais odontológicos produzidos facilitam os procedimentos e encurtam o tempo de tratamento. Tudo para diminuir a ansiedade gerada pelo desconhecido,pela dúvida que a pessoa tenha sobre o que vai ser feito, e o que efetivamente o dentista realizará. Hoje se sabe que o medo, a tensão, o nervosismo, a ansiedade, o mau humor, a impaciência, a depressão, por exemplo, são verdadeiros desencadeadores de sintomas nocivos. Quando esses estados negativos, que geram sentimentos pesados, não são processados e liberados, eles intoxicam o organismo, atingindo nossos órgãos mais frágeis. E a nossa boca, nossas dentes não escapam.
Muitos desconhecem a SÍNDROME DO JALECO BRANCO, em que só de ver um jaleco branco(profissional de saúde), há uma descarga de adrenalina endógena tão alta, que aumenta o batimento cardíaco, a respiração fica ofegante, e muitas vezes o paciente chega a passar mal. Em relação a anestesia uma dica: se a pessoa tentar respirar fundo e tentar pensar em coisas agradáveis isso pode ser amenizado. O profissional pode ajudar mostrando tranquilidade ao paciente;é possível contornar esse problema. Se o paciente ficar nervoso por ir ao dentista ou por saber que vai tomar anestesia, a dificuldade aumenta muito porque há maior circulação sanguínea pelo aumento dos batimentos cardíacos, gerando menor tempo de anestesia do que deveria. Assim o anestésico acaba rapidamente e a pessoa começa a sentir dor ,aumentando o stress, aumentando a adrenalina, a circulação, e potencializando a dor. O dentista,que aplicou a injeção de forma correta e numa quantia correta, precisa compensar com mais anestésico afim de evitar mais dor/desconforto naquele determinado procedimento.
O temor também pode ser transmitido de pai para filho. Muitas crianças sentem medo de dentista quando os pais também o sentem. Isso pode acontecer quando o pai conta uma experiência dolorosa para a criança. É importante que os adultos que convivem no dia a dia da criança evitem fazer comentários perto dela sobre experiências odontológicas negativas vividas por eles, pois estes poderão gerar nas crianças o medo subjetivo.Outra atitude dos pais que pode gerar medo é fazer ameaças, transformando o próprio dentista, a anestesia ou a injeção em castigo quando a criança faz alguma travessura ou não quer comer.
Algumas pesquisas mostram que os estados emocionais podem alterar o pH da boca e desequilibrar a flora estomacal, causando até a halitose (mau hálito). A alteração da constituição da saliva, sua quantidade, a produção aumentada de compostos de enxofre na cavidade bucal, que levam ao mau hálito encontram na tensão emocional uma de suas causas. É comum acometer o indivíduo às vésperas de evento importante como uma entrevista de emprego,por exemplo.A tensão e o nervosismo podem provocar o bruxismo (ranger dos dentes durante o sono). Ao enrijecer e sobrecarregar a musculatura, a pessoa comprime demais os dentes e isso pode abalar a polpa dental (nervo), já que a irrigação sanguínea ali fica comprometida. Os distúrbios da ATM (articulação têmporo-mandibular) estão associados à ansiedade, que pode causar má oclusão (desequilíbrio do contato dos dentes, que ficam mal posicionados,) e desvio de mandíbula.
Tenha sempre em mente que ir ao dentista é uma necessidade,é uma questão de saúde e deve ser tratada como tal. Uma visita periódica a cada 6 meses evitará procedimentos mais invasivos e,consequentemente, menor probabilidade de dor. Prevenção é o caminho e ácredite, OS DENTISTAS SÃO GENTE BOA E NÃO SENTEM PRAZER EM VER SEU PACIENTE SOFRER!!!
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