domingo, 26 de junho de 2011

THUMBGUARD- Parar de chupar o dedo está mais fácil!!

    Chupar dedo é considerado uma atividade normal e natural entre crianças de tenra idade. Resulta de um reflexo de sucção muito forte, que é vital para a sobrevivência da criança. Embora os bebês chupem para obter alimentação, recebem igualmente sensações orais agradáveis, nomeadamente associadas à satisfação com a alimentação, à intimidade e à ternura. Na maioria dos casos, à medida que a criança cresce, vai descobrindo alternativas para obter o mesmo tipo de realização emocional.
    Contudo, algumas crianças tentam manter a experiência antes necessária, calmante e agradável de chupar para se alimentarem (quer do peito, quer da mamadeira), criando assim o vício de chuparem os dedos. Caso este hábito não seja eliminado até determinada idade, pode tornar-se prejudicial para o desenvolvimento social, emocional e físico da criança. Estudos científicos e diretrizes recentes indicam que as crianças devem perder o hábito entre o terceiro e o quatro ano de vida. A forte sucção do polegar pode alterar profundamente o desenvolvimento da boca e o posicionamento dos dentes nos maxilares superior e inferior. Em resultado, o palato é empurrado para cima e estreita-se, o que leva ao desenvolvimento de discrepâncias entre a posição dos dentes de ambos os maxilares, descoordenando-os.
    Abaixo alguns dos outros problemas causados pelo vício de chupar o dedo:
- aumento do risco de doenças contagiosas infantis, resultante de se colocar constantemente o dedo sujo na boca;
- possibilidade de atraso do desenvolvimento social, devido ao facto de as crianças com este vício serem vistas como bebés pelas outras, sendo frequentemente rejeitadas pelo grupo ou ridicularizadas. Para aliviar a pressão causada pela relação competitiva ou pela situação desagradável com as outras crianças, a que chupa o dedo tende a refugiar-se no vício como forma de compensação, em vez de resolver o problema.
   É importante lembrar que quando o hábito de chupar o dedo se extingue em tenra idade, muitos dos problemas citados acima desaparecem naturalmente, mesmo os da forma dos maxilares e do posicionamento dos dentes. Um estudo indica que "a correção natural da oclusão defeituosa causada por chupar o dedo não depende apenas do seu grau, mas também do funcionamento dos lábios e da língua e da restante musculatura peribucal."
    Em 1995, uma avaliação levada a cabo por uma organização independente de pesquisa odontológica revelou que o tratamento com ThumbGuard™ tem sucesso em 90% dos casos. Esse dispositivo é fabricado em material plástico não tóxico de qualidade medicinal branco ou transparente, e restringe de forma mínima as atividades da criança durante a sua utilização. Prendem-se à mão da criança mediante pulseiras multicores, que as crianças acham engraçado usar e lhes permitem escolher as cores. FDA registou e confirmou que o dispositivo ThumbGuard™ deve ser indicado no tratamento dessa disfunção.

    Para chupar o polegar, a criança tem de criar vácuo no dedo com os lábios para formar sucção. Para impedir que isso aconteça, a peça tubular do dispositivo introduzida sobre o polegar da criança tem sempre de ter diâmetro superior ao do dedo. Quando os lábios aderem ao exterior da peça tubular, o intervalo (ou espaço) entre o polegar e o interior do tubo permite a circulação do ar, impedindo assim a formação de vácuo.

    É muito importante a aplicação e fixação apropriada do dispositivo, para que a criança não o poder retirar (especialmente durante a noite), quando a tentação de chupar for maior.  O dispositivo deve ser utilizado sempre que a criança se possa sentir tentada a chupar o dedo. Os melhores resultados alcançam-se quando a criança usa o dispositivo permanentemente durante quarto semanas, retirando-o diariamente apenas para limpeza.







(Fontes: www.netdentista.com/ hwww.parar-chupar-dedo.com)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Células-tronco do DENTE DE LEITE ajudam a recuperar a visão

    Uma reportagem do programa Espaço Aberto - Ciência e Tecnologia, da GloboNews, mostrou os significativos avanços conquistados recentemente na decíduopesquisa de células-tronco retiradas da polpa de dentes decíduos(de leite) na recuperação da visão. Há dez anos, a técnica vem sendo desenvolvida no Brasil pelo Centro Avançado de Superfície Ocular (Caso) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A pesquisa implantou as células-tronco na superfície da córnea de 12 olhos. Os pacientes foram avaliados pelo período de um a dois anos, ao final, os pesquisadores obtiveram 70% de sucesso.  As células foram colocadas na região do limbo, entre a córnea e a conjuntiva, onde podem regenerar constantemente a superfície do olho. 
    O cientista José Álvaro Gomes, um dos líderes da pesquisa do Caso, explica que as células-tronco do dente se comportam de maneira semelhante às células-tronco embrionárias, ambas são muito plásticas. Assim, quando implantadas na córnea, têm mais facilidade para se transformar em células do microambiente inserido.
    A pesquisa das células-tronco extraídas de dentes de leite tem patente brasileira e é registrada pelo Instituto Butantã de São Paulo. O estudo será apresentado em outubro no Congresso da Academia de Oftalmologia dos Estados Unidos.

   Vamos acompanhar as pesquisas e esperando que os resultados continuem animador,como esse relato.



(Fonte: Globonews)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Designer líbia cria escova dental sustentável com graveto

   A história das escovas de dentes primitiva é antiga,data de 1490 na China o primeiro protótipo do que podemos chamar de escova dental. Era constituído de uma haste de bambu ou osso dotada de um feixe pêlos de porco. O problema era seu preço,um artefato caro,e acabava prejudicando seu usuário à medida que suas cerdas de origem animal iam mofando( e deixavam a cavidade oral predisposta ao 'ataque' dos fungos).
    Já na Europa Medieval a escova era já acompanhada de um creme dental,o que demosntra um grande avanço. Mas a cura do mau hálito era com um bochecho asqueroso,à base de urina(argh!). Só no séc. XVIII é que um prisioneiro britânico(William Addis) teve uma brilhante ideia e desenvolveu a escova de dente. Ele usou um pedaço de osso animal e fez furos num de suas pontas,e neles incluiu cerdas fornecidas por um dos carcereiros e fixou com cola,sendo a 'tecnologia' do invento.
    Atualmente no mercado existem vários tipos,cores e tamanhos de escova de dentes,tantas que a maioria dos pacientes não consegue identificar qual delas é a ideal pra seu uso. A tecnologia permitiu o desenvolvimento de cada constituinte da escova de acordo com a necessidade do caso(anatomia do cabo,disposição dos feixes,...).
    Com a 'onda' de termos novos materiais sustentáveis,a estudante de design da Líbia, Leen Sadder, criou um protótipo de escova dental a partir desses materiais. Inspirada por um instrumento primitivo de higiene oral, Sadder sugere que um graveto, conhecido na cultura oriental como miswak, seja utilizado em substituição às escovas tradicionais.
    O graveto é retirado da árvore Salvadora Pérsica. Seu interior possui cerdas que com propriedades antimicrobianas que higienizam os dentes e evitam o mau hálito. O projeto da jovem estudante contempla, além do miswak, uma embalagem e um mecanismo para aparar a ponta do graveto, semelhante a um cortador de charutos. Após ser totalmente usado, o miswak poderia ser descartado na natureza.


                     "Bonitinha" né?? Mas é uma alternativa sustentável.



(Fonte: odonto1.com)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

GOVERNO DE SP PROÍBE O USO DE JALECO FORA DO AMBIENTE DE TRABALHO

   Médicos e outros profissionais de saúde do Estado de São Paulo estão proibidos de usar jalecos e aventais fora do ambiente de trabalho. A lei, sancionada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), foi publicada ontem no "Diário Oficial" do Estado.
   A justificativa é que, ao circular pelas ruas com o uniforme, os profissionais podem carregar para dentro dos hospitais bactérias e outros micro-organismos, que ficam grudados na roupa.   A lei, proposta pelo deputado Vitor Sapienza (PPS), prevê multa de dez Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (R$ 174,50) ao profissional que for pego com uniforme nas ruas. A multa será em dobro na reincidência, mas o governo ainda não sabe como será a fiscalização.
   Estudos demonstram que bactérias com potencial de causar infecções hospitalares podem resistir semanas nos jalecos e aventais. Mas não há evidências de queessas bactérias vão causar, de fato, infecções.
   Segundo o infectologista Caio Rosenthal, o maior perigo é quando profissional de saúde manipula um paciente portador de uma bactéria resistente, não lava as mãos corretamente e, depois, toca em outros doentes.
   Para o médico José Erivaldes Guimarães Júnior, diretor da Federação Nacional dos Médicos e professor da Unifesp, a lei não tem nenhuma importância para a saúde pública. "Fundamental é lavar as mãos, é ter médicos e equipamentos nos postos."
   Levantamento do Cremesp (Conselho Regional de Medicina) e do Ministério Público Estadual em 65 hospitais públicos e 93 hospitais privados da capital e do interior mostrou que em 28% deles não havia nas áreas críticas o básico para reduzir infecções, como uma pia.
   Ontem(dia 13/06/11), das 18h às 18h45, a Folha presenciou pelo menos 23 médicos circulando pelas ruas próximas do Hospital das Clínicas da USP usando jaleco. Muitos seguiam para a lanchonete Gigi, ao lado do HC.
   O deputado Vitor Sapienza diz que enfrentou resistência ao seu projeto até entre os colegas de Assembleia. "Mas, se o governador, que é médico, sancionou, é porque é importante." Ele acredita que a resistência à lei esteja no fato de o avental branco conferir um "certo status" ao médico.
(Fonte: Odontosites)


Objetivo é evitar que bactérias sejam levadas na roupa para dentro dos hospitais; para médicos, lei é inócua, mas na opinião do deputado autor da lei, médicos a criticam porque o avental branco confere a eles um "certo status".
De fato,não só médicos mas todos os profissionais da saúde devem promover o bem-estar comum sem a preocupação de serem identificados como tais. O jaleco é pra ser usado no ambiente profissional e,de acordo com a Vigilância, após seu uso dobrado pelo avesso e embalado em sacola independente de outros materiais,afim de se evitar qualquer tipo de contaminação. Se a norma existe,é pra ser SEGUIDA!!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ODONTOLOGIA ONCOLÓGICA- Nova especialidade

   Oncologia Clínica e a Radioterapia da Santa Casa de Maceió contam com uma nova especialidade: a Odontologia Oncológica. O serviço foi implantado na Unidade Docente Assistencial Rodrigo Ramalho e está disponível aos pacientes do Sistema Único de Saúde(SUS).

   Conforme explica a odontóloga Fernanda Mota, a nova especialidade visa o preparo e a adequação dos pacientes antes da terapia antineoplásica, assim como o suporte durante as aplicações e a reparação dos danos no pós-tratamento. "Buscamos também desenvolver a função e a estética quando estas forem prejudicadas", explicou Fernanda Mota.

   Outro serviço importante, ressalta a especialista, são os exames clínicos e biópsias para o diagnóstico do câncer oral. Para marcar uma consulta o paciente pode se dirigir à Unidade Rodrigo Ramalho, localizada na Avenida Assis Chateaubreand (vizinha ao Sindicato dos Jornalistas de Alagoas), em Maceió, ou ser encaminhada pelo oncologista clínico do Centro de Oncologia da Santa Casa de Maceió.

   A consulta odontológica inicial tem como objetivo identificar a presença de focos de infecção na boca, como cáries, infecções no "canal" dentário entre outras doenças orais. O momento ideal para o paciente procurar o especialista é antes do início do tratamento oncológico ou quando o paciente apresentar feridas e aftas persistentes e outras alterações na cavidade oral.

   "Pacientes submetidos à quimioterapia, radioterapia em cabeça e pescoço e transplante de medula óssea podem apresentar sérias complicações na cavidade oral, cabendo ao dentista oncológico realizar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento visando minimizá-las e melhorando a qualidade de vida do paciente e até mesmo reduzindo o custo do tratamento médico", finalizou a odontóloga.

   Entre as complicações do tratamento oncológico, os mais comuns são a inflamação na mucosa oral, xerostomia (mais conhecida como "boca seca") e as infecções oportunistas (devido à baixa resistência imunológica).

   A lista inclui ainda a alteração do paladar, aumento da incidência de cárie, hipersensibilidade dentária, trismo ("dificuldade de abertura da boca") e alterações de funções normais da boca como deglutição, fala e capacidade de alimentação.
(Fonte: Gazetaweb)

Mais uma vez a Odontologia se adequa à realidade dos dias atuais tendo como princípio o bem-estar e qualidade de vida de todos.