quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Britânicos criam gel remineralizador para o tratamento de cáries

    Pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, desenvolveram uma técnica não invasiva para o tratamento de cáries em estágio inicial. O processo envolve um fluido baseado no peptídio P 11-4 aplicado sobre a superfície da lesão e penetra nos microporos criados pelo ácido das bactérias. Segundo os criadores do produto, o gel formaria uma estrutura capaz de reter e atrair o cálcio, atuando na regeneração mineral do tecido dentário.
    O fluido desenvolvido no Instituto de Química da Universidade foi testado em um pequeno grupo de adultos com cáries em fase inicial. Os resultados mostraram que o P 11-4 reverteu o dano causado e regenerou o tecido dentário de dentro para fora.
    "Pode soar muito bom para ser verdade, mas nós estamos, basicamente, ajudando o tecido danificado pelo ácido a se regenerar por conta própria. É um reparo natural, não cirúrgico e indolor", afirmou a criadora da técnica, Jennifer Kirkham, do Instituto de Odontologia da Universidade.
    Os pesquisadores acreditam que se o estudo for repetido em um grupo maior de pacientes, a técnica poderá chegar aos consultórios odontológicos dentro de alguns anos. A suíça Credentis AG já licenciou a tecnologia e pretende expandir os estudos e apresentar o P 11-4 ao resto do mundo.
    A equipe de pesquisadores da Universidade de Leeds também vai estudar a possibilidade da técnica ser adaptada para o tratamento de queimaduras.

É ISSO AÍ GENTE,QUEM SABE EM BREVE TEREMOS MAIS UMA ALTERNATIVA ÀS CÁRIES,E O PRINCIPAL...LONGE DO BARULHO TERRÍVEL DAQUELE MORTORZINHO!!!

(Fonte: odonto1.com)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Diastemas Dentários...há solução!!!

     A ideia de sorriso perfeito corresponde, hoje em dia, a um sorriso branco, saudável, e no qual os dentes se encontram perfeitamente alinhados, não havendo qualquer espaço morto entre eles.Este tipo de sorriso irradia saúde e beleza, e é influenciado por vários fatores, sendo um deles, o espaço que pode ou não existir entre os dentes. Este espaço morto, pode ser verificada na dentição de várias pessoas, sendo originado por diversos factores.
    Diastema é a ausência de contato entre dois ou mais dentes consecutivos, e é mais vulgarmente encontrada entre os dentes anteriores, originando um resultado estético insatisfatório. Os diastemas são considerados normais na dentição de leite, uma vez que os dentes de leite são em menor número que os dentes definitivos, e são um sinal de que existirá, à partida, espaço para a erupção de todos os dentes definitivos.
    Em casos de diastemas originados por excesso de espaço no maxilar ou pela extração de dentes supranumerários (dentes em excesso) a solução pode passar por tratamento ortodôntico (colocação de aparelho), pela confecção de facetas ou coroas dentárias, que alteram a forma do dente, de maneira a ocupar melhor os espaços existentes e encerrar os diastemas, ou de forma mais simples mas menos duradoura, através de simples restaurações dentárias com compósito.
    Se os diastemas forem resultado de um ou mais freios labiais com inserção baixa (muito próximo dos dentes) a solução passa por cortar parcialmente este freio, numa intervenção extremamente simples.
    Caso os diastemas sejam consequência da extracção de dentes definitivos normais (geralmente é uma consequência a longo prazo da extração dentária) torna-se importante antes de mais nada impedir o movimento dentário causado pela falta de dentes, ou seja reabilitar os dentes extraídos de forma a ocupar o espaço vazio existente, impedindo o movimento dos dentes existentes. Só após a reabilitação dos espaços desdentados se deverá então proceder ao encerramento dos diastemas através de tratamento ortodôntico, colocação de coroas ou facetas, ou através de restaurações.

    As causas dos diastemas estão freqüentemente relacionadas a anomalias de tamanho e forma dos dentes e a discrepâncias dentoalveolares. Fatores como freio labial persistente, hábitos nocivos, fusão imperfeita da linha média, overbite acentuado, agenesias, dentes supranumerários, odontomas, cistos e fissuras palatais podem contribuir para diastemas congênitos ou adquiridos.
( Diastema anterior em paciente jovem)
    A existência de diastemas nos dentes definitivos é considerada anormal, e significa normalmente um resultado estético indesejável. Podem ter origem variada: podem ser resultado de um excesso de espaço nas arcadas dentárias, podem resultar da presença de um freio labial (prega que une o lábio ao maxilar), podem ser resultado da extração de dentes supranumerários (dentes em excesso), ou da extração de dentes definitivos normais.


  INDEPENDENTE DO TRATAMENTO A SER REALIZADO,NÃO DESANIME...HÁ MEIOS DE RESOLVER ESSE PROBLEMA DE DIASTEMA E ISSO NÃO É MAIS MOTIVO PRA QUE VOCÊ DEIXE DE SORRIR! PROCURE SEU DENTISTA,FAÇA UM PLANEJAMENTO SÉRIO E ADEQUADO PRA DEFINIR A MELHOR OPÇÃO DE TRATAMENTO E SORRIA!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Você tem MEDO de dentista??

    Atualmente uma parcela menor da população apresenta esse medo(ou mesmo pânico,dito por alguns),mas ainda existe muita gente assim. Estudos científicos indicam que a odontofobia atinge de 15% a 20% da população.
    O medo dos dentistas tem diversas explicações, uma delas é a questão da prevenção. Antigamente as pessoas iam ao dentista muito tardiamente,com o problema já instalado, e ao invés de fazer tratamentos preventivos pra evitar esses acontecimentos(DOR) os dentistas preocupavam-se com o tratamento curativo( resolver o problema que gerava a dor). Isso se tornava mais cansativo, trabalhoso e doloroso, pois, a prevenção é muito mais fácil de ser feita do que a parte de cura.O equipamento, os instrumentais, os aparelhos usados antigamente causavam, no mínimo, um desconforto grande ao paciente, isto sem falar da dor propriamente.O paciente, criança ou adulto, ia então ao consultório como quem ia para o matadouro. Certo, absolutamente certo que ia sofrer.
    Hoje em dia novas técnicas de anestesia,novas técnicas de procedimentos e até materiais odontológicos produzidos facilitam os procedimentos e encurtam o tempo de tratamento. Tudo para diminuir a ansiedade gerada pelo desconhecido,pela dúvida que a pessoa tenha sobre o que vai ser feito, e o que efetivamente o dentista realizará. Hoje se sabe que o medo, a tensão, o nervosismo, a ansiedade, o mau humor, a impaciência, a depressão, por exemplo, são verdadeiros desencadeadores de sintomas nocivos. Quando esses estados negativos, que geram sentimentos pesados, não são processados e liberados, eles intoxicam o organismo, atingindo nossos órgãos mais frágeis. E a nossa boca, nossas dentes não escapam.
    Muitos desconhecem a SÍNDROME DO JALECO BRANCO, em que só de ver um jaleco branco(profissional de saúde), há uma descarga de adrenalina endógena tão alta, que aumenta o batimento cardíaco, a respiração fica ofegante, e muitas vezes o paciente chega a passar mal. Em relação a anestesia uma dica: se a pessoa tentar respirar fundo e tentar pensar em coisas agradáveis isso pode ser amenizado. O profissional pode ajudar mostrando tranquilidade ao paciente;é possível contornar esse problema.  Se o paciente ficar nervoso por ir ao dentista ou por saber que vai tomar anestesia, a dificuldade aumenta muito porque há maior circulação sanguínea pelo aumento dos batimentos cardíacos, gerando menor tempo de anestesia do que deveria. Assim o anestésico acaba rapidamente e a pessoa começa a sentir dor ,aumentando o stress, aumentando a adrenalina, a circulação, e potencializando a dor. O dentista,que aplicou a injeção de forma correta e numa quantia correta, precisa compensar com mais anestésico afim de evitar mais dor/desconforto naquele determinado procedimento.
   O temor também pode ser transmitido de pai para filho. Muitas crianças sentem medo de dentista quando os pais também o sentem. Isso pode acontecer quando o pai conta uma experiência dolorosa para a criança. É importante que os adultos que convivem no dia a dia da criança evitem fazer comentários perto dela sobre experiências odontológicas negativas vividas por eles, pois estes poderão gerar nas crianças o medo subjetivo.Outra atitude dos pais que pode gerar medo é fazer ameaças, transformando o próprio dentista, a anestesia ou a injeção em castigo quando a criança faz alguma travessura ou não quer comer.
    Algumas pesquisas mostram que os estados emocionais podem alterar o pH da boca e desequilibrar a flora estomacal, causando até a halitose (mau hálito). A alteração da constituição da saliva, sua quantidade, a produção aumentada de compostos de enxofre na cavidade bucal, que levam ao mau hálito encontram na tensão emocional uma de suas causas. É comum acometer o indivíduo às vésperas de evento importante como uma entrevista de emprego,por exemplo.A tensão e o nervosismo podem provocar o bruxismo (ranger dos dentes durante o sono). Ao enrijecer e sobrecarregar a musculatura, a pessoa comprime demais os dentes e isso pode abalar a polpa dental (nervo), já que a irrigação sanguínea ali fica comprometida. Os distúrbios da ATM (articulação têmporo-mandibular) estão associados à ansiedade, que pode causar má oclusão (desequilíbrio do contato dos dentes, que ficam mal posicionados,) e desvio de mandíbula.


Tenha sempre em mente que ir ao dentista é uma necessidade,é uma questão de saúde e deve ser tratada como tal. Uma visita periódica a cada 6 meses evitará procedimentos mais invasivos e,consequentemente, menor probabilidade de dor. Prevenção é o caminho e ácredite, OS DENTISTAS SÃO GENTE BOA E NÃO SENTEM PRAZER EM VER SEU PACIENTE SOFRER!!!